Sou Quilombola urbano
Que traz na pele
E nas cores dos panos
a resistência ao secular sistema escravista
Assim como às formas
De discriminações contemporâneas
Sou Quilombola
Da vida surbubana
Que traz na memória
As lembranças do tempo da cana...
Mas que agora luta
Com todas as forças
Para obter liberdade soberana
Sou Quilombola
Que não nego a descendência
Da estirpe de Zumbi
Minha Negra Consciência
Sou Quilombola
Com certeza
Que busca a todo instante
A legitimidade da Consciência Negra
Roberto Jorge Alves Cerqueira
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
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